terça-feira, 28 de abril de 2009

Breve Introdução

Felizmente Há Luar! recupera acontecimentos do início do século XIX, para servirem de denúncia da situação social e política dos anos 60, no século XX. O título replica a expressão do governador D. Miguel Forjaz, que, numa carta ao Intendente da Polícia, justificava com “felizmente, havia luar” a morosidade das execuções. As personagens psicologicamente densas e vivas, os comentários irónicos e mordazes, a denúncia da hipocrisia da sociedade e da defesa intransigente da sociedade e da injustiça social são características marcantes desta obra. A peça em dois actos Felizmente Há Luar!, publicada em 1961 e com a qual Sttau Monteiro ganhou o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores, foi suprimida pela censura da ditadura. Representada pela primeira vez em 1969, em Paris, só chegaria aos palcos portugueses, em 1978 no Teatro Nacional, encenado pelo próprio autor.

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